
Sífilis congênita em região da amazônia brasileira: análise temporal e espacial
2020; UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS; Volume: 22; Linguagem: Português
10.5216/ree.v22.62349
ISSN1518-1944
AutoresBianca Alessandra Gomes do Carmo, Deborah Favacho dos Santos Baia, Késsia Aillly Santos Hayase, Marcus Matheus Quadros Santos, Glenda Roberta Oliveira Naiff, Eliã Pinheiro Botelho,
Tópico(s)Syphilis Diagnosis and Treatment
ResumoObjetivo: Analisar a tendência temporal e distribuição espacial da sífilis congênita em uma região da Amazônia brasileira. Metodologia: Estudo ecológico realizado com casos de sífilis congênita em crianças menores de um ano de idade no Pará empregando dados do Sistema de Informação de Agravo de Notificação e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos, 2007 a 2017. Aplicou-se análise de autocorrelação espacial de Moran e análise temporal pelo método joinpoint. Resultados: A taxa de incidência bruta e média de sífilis congênita para o período do estudo foi de 3,8 e 0,345 (x1.000 nascidos vivos), respectivamente. A incidência de sífilis congênita apresentou tendência crescente com variação percentual anual de 12,0% (IC 9,8–14,8; p=0,000). A sífilis congênita apresentou expansão territorial, com as maiores taxas nos municípios do nordeste, sudeste e sudoeste paraense. Conclusão: A sífilis congênita apresentou tendência crescente contínua no Pará e expansão territorial. Nossos resultados sugerem ineficácia do acompanhamento de pré-natal.
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