Artigo Acesso aberto Produção Nacional

A parábola do pai misericordioso

2020; Volume: 3; Issue: 6 Linguagem: Português

10.46859/pucrio.acad.pqteo.2595-9409.2020v3n6p313

ISSN

2595-9409

Autores

Tiago Cosmo da Silva Dias,

Tópico(s)

Theology and Canon Law Studies

Resumo

Este artigo visa analisar a parábola do pai misericordioso, de Lc 15,11-32, a partir, sobretudo, do contexto histórico-cultural da Palestina no tempo de Jesus, que enriquece sobremaneira os elementos contidos na redação do texto. Na verdade, o capítulo 15 de Lucas, que se situa na grande seção na qual o evangelista narra a subida de Jesus para Jerusalém, contém três parábolas que procuram mostrar o agir de Deus com relação ao pecador, ali simbolizados nas figuras do pastor, da mulher e do pai, que fazem o que está ao seu alcance para recuperar o que perderam. As narrações nascem, segundo o evangelista, porque os mestres da Lei e os fariseus acusam a Jesus de acolher os pecadores e fazer refeição com eles (Lc 15,1-2). A resposta do Senhor, aos que o acusavam, é clara: o pai respeita a liberdade do filho que deseja partir, mas quando o vê retornando, acolhe-o com amor e compaixão, afinal, “haverá no céu mais alegria por um pecador que se converta do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão” (Lc 15,7).

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