Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Análise da Lateralidade e Destreza Manual em Crianças com Transtorno do Espectro Autista

2020; Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial; Volume: 26; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1590/1980-54702020v26e0084

ISSN

1980-5470

Autores

Lidiane Aparecida Fernandes, Andressa Silva, Violeta Marina Echevarria AUGUSTO, Nathálya Gardênia de Holanda Marinho Nogueira, Bárbara de Paula Ferreira, Cristiani Junqueira, Guilherme Menezes Lage,

Tópico(s)

Attention Deficit Hyperactivity Disorder

Resumo

RESUMO: Este estudo teve como objetivo analisar a lateralidade e a destreza manual em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Do ponto de vista da motricidade humana, a lateralidade contribui para o processo de maturação motora. Figura-se entre as principais características do autismo o atraso nas habilidades motoras grossas e finas, com piora progressiva no quadro. Analisar o nível de lateralidade do indivíduo com TEA torna-se importante por possibilitar uma direção na intervenção motora com o intuito de melhorar a funcionalidade do autista e sua qualidade de vida. A amostra deste estudo foi composta por oito crianças, alunos de uma instituição de ensino pública, do sexo masculino, com idade média de 8,75±1,83 anos e diagnosticadas com TEA com base no DSM-V. Os resultados mostraram que os participantes do estudo parecem apresentar lateralidade destra e, também, melhor desempenho com a mão preferida em uma tarefa de destreza manual. Observou-se que, na tarefa que exigiu maior atenção e destreza, a diferença no desempenho das mãos foi significativa. Já na tarefa com menor demanda atencional e de destreza manual, o desempenho entre as mãos não foi significante, porém foi nesse momento que foram observados os maiores erros na execução. A motivação pode ser uma variável fundamental para o desempenho motor em tarefas que avaliam o tempo de execução. É importante uma maior ênfase no desenvolvimento da motricidade desses indivíduos durante a fase escolar para diminuir as dificuldades motoras e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida, sensação de bem-estar, autonomia e interação social.

Referência(s)