
Força Muscular Respiratória e Mobilidade Torácica em Crianças e Adolescentes com Leucemia Aguda e Escolares Saudáveis
2011; Volume: 57; Issue: 4 Linguagem: Português
10.32635/2176-9745.rbc.2011v57n4.651
ISSN2176-9745
AutoresKátia Myllene Costa Oliveira, Thalita Medeiros Fernandes de Macêdo, Raíssa de Oliveira Borja, Rafaela Andrade do Nascimento, Wilson Cleto de Medeiros Filho, Tânia Fernandes Campos, Diana Amélia de Freitas, Karla Morganna Pereira Pinto de Mendonça,
Tópico(s)Childhood Cancer Survivors' Quality of Life
ResumoIntrodução: As leucemias destacam-se como a neoplasia infantil mais comum e o tratamento eleito para a doença é a quimioterapia. Entre outras, a quimioterapia provoca, em nível do sistema respiratório, danos ao tecido epitelial, que podem culminar em pneumonite ou até mesmo em fibrose pulmonar. Objetivo: Comparar a força dos músculos respiratórios e a mobilidade da caixa torácica de crianças e adolescentes com leucemia aguda na fase de manutenção da quimioterapia e de indivíduos saudáveis. Método: A amostra foi composta por 48 participantes distribuídos em dois grupos (grupo A, formado por 16 crianças e adolescentes com leucemia aguda; e grupo B, formado por 32 escolares saudáveis). Foram realizadas cirtometria torácica, manovacuometria e avaliação antropométrica dos sujeitos. Posteriormente à análise descritiva, a prova de Kolmogorov-Smirnov identificou as variáveis com distribuição normal. Estas foram comparadas através do teste t’student não pareado e, as demais, através do teste de Mann-Whitney. Atribuiu-se nível de significância p<0,05. Resultados: Observou-se diferença significativa entre os grupos A e B nas variáveis pressões inspiratórias máximas (p=0,01), retração axilar (p=0,012), expansão (p=0,007) e retração xifoidiana (p=0,005). Conclusão: Os achados indicam que pode ocorrer um déficit na mobilidade torácica e na força dos músculos respiratórios em crianças e adolescentes na fase de manutenção da quimioterapia para a leucemia aguda. Isso pode apontar para a necessidade de avaliar e monitorar periodicamente a musculatura respiratória dessa população, o que permitiria diagnóstico e intervenção precoces na evidência de dano à função pulmonar.
Referência(s)