
Estimativa e Espacialização da Erosividade em Mesorregiões Climáticas no Estado de Alagoas
2020; Sociedade Brasileira de Meteorologia; Volume: 35; Issue: spe Linguagem: Português
10.1590/0102-77863550005
ISSN1982-4351
AutoresEdson de Oliveira Souza, Micejane da Silva Costa, José Francisco de Oliveira‐Júnior, Givanildo de Góis, Glauber Lopes Mariano, Carlos Everaldo Silva da Costa, Washington Luiz Félix Correia Filho, Dimas de Barros Santiago,
Tópico(s)Aeolian processes and effects
ResumoResumo A escassez de dados pluviográficos em Alagoas, similar em muitas regiões do país, faz com que utilizem equações de regressão obtidas em outras regiões do Brasil para calcular o fator R da Equação Universal de Perda de Solo. O estudo tem por objetivos: i) definir uma equação para estimar a erosividade das chuvas baseada no índice EI30 e no coeficiente de chuva Rc, ii) validar o método de imputação de dados para a chuva e erosividade e iii) estimar espacialmente a erosividade nos períodos chuvoso, seco e transição para Alagoas. Utilizaram-se dados pluviométricos mensais de 54 estações no período (1960-2016). A equação utilizada apresentou correlação significativa entre os dados observados e estimados, de acordo com os coeficientes r (93%), R2 (87%) e RMSE (775,2 MJ.mm.ha−1.h−1.ano−1). A Krigagem Ordinária foi o melhor interpolador espacial. A isoerosividade mensal mostrou que os maiores índices de EI30 ocorreram entre abril e julho, período coincidente com a quadra chuvosa do estado. Na erosividade anual, os maiores registros estão situados no Leste Alagoano, próximas ao litoral. Destaque para as estações Satuba, Maceió, São Luiz do Quitunde e Flexeiras, categorizadas entre moderada e forte. Estes resultados auxiliarão no planejamento de práticas conservacionistas, principalmente em áreas de vulnerabilidade.
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