
Paraty a Estrada Real: A Química do Envelhecimento da Cachaça
2021; Volume: 3; Issue: 1 Linguagem: Português
10.46814/lajdv3n1-003
ISSN2674-9297
AutoresElias de Souza Monteiro Filho, Angélica Ramos da Luz, Raul Natale, Miguel Ruiz, João Bosco Faria, Sinara München, Martha B. Adaime, Leinig Antônio Perazolli,
Tópico(s)Agricultural and Food Sciences
ResumoDesde o desenvolvimento do Ciclo do Ouro, Paraty mostrou destaque na produção de cachaça, que era consumida tanto pelo mercado nacional quanto utilizada no escambo por escravos na África e por ouro nas minas, sendo transportada pela Estrada Real. O transporte era realizado em tonéis de carvalho para fora do país e em tonéis de madeiras nacionais para o mercado local. Com o tempo foi observado que cada tipo de madeira incorporava à cachaça odores e sabores diferenciados. Considerando que a cachaça é produzida da fermentação do caldo, diferente do Rum, que é produzido da fermentação do melaço, e que o envelhecimento em diferentes tipos de madeiras adicionavam características sensoriais e químicas específicas, permitiu estabelecer a Cachaça como um produto genuínamente Brasileiro.
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