
“Se calhar é porque existem mais brancos do que negros no mundo”
2021; Editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS); Volume: 27; Linguagem: Português
10.15448/1980-3729.2020.1.36618
ISSN1980-3729
AutoresFelipe Viero Kolinski Machado Mendonça,
Tópico(s)Cultural, Media, and Literary Studies
ResumoEste artigo é resultado de uma pesquisa mais ampla que, inspirada na etnografia e a partir de entrevistas em profundidade realizadas com jornalistas e com profissionais da redação e dos discursos mobilizados em capas, em ensaios fotográficos e em reportagens/textos jornalísticos de Men’s Health Portugal e de Junior, objetivou perceber quais sentidos acerca das masculinidades, então, eram ali mobilizados. Aqui, de modo mais específico, a atenção se volta aos regimes de visibilidade que enquadram homens negros nessas revistas. A partir de referências bibliográficas que dizem dos gêneros/masculinidades, das identidades e das diferenças e das identidades negras, pergunta-se: quais lugares, a partir de seus discursos, as revistas Men’s Health Portugal e Junior reservam aos homens negros? O apagamento desses corpos ou, mais especificamente no caso de Junior, uma visibilidade regulada (hipersexualização do homem negro) são algumas das principais conclusões.
Referência(s)