Artigo Acesso aberto Revisado por pares

A Governança Corporativa das Empresas Brasileiras com Controle Privado Nacional

2009; Brazilian Society of Finance; Volume: 7; Issue: 4 Linguagem: Português

10.12660/rbfin.v7n4.2009.1450

ISSN

1984-5146

Autores

Bernard S. Black, Antônio Gledson de Carvalho, Érica Gorga,

Tópico(s)

Corporate Insolvency and Governance

Resumo

Este artigo apresenta um panorama das práticas de governança corporativa no Brasil, baseado em um extenso levantamento feito no ano de 2005 com 88 empresas com controle privado nacional. Identificamos áreas no Brasil, onde a governança corporativa é relativamente forte ou fraca. Os conselhos de administração da maioria das empresas privadas brasileiras são compostos totalmente ou quase totalmente por membros ou representantes da família ou grupo controlador. Muitas empresas não têm nenhum conselheiro independente. Ao mesmo tempo, acionistas minoritários têm direitos legais de representação no conselho de administração de muitas empresas, e tal representação é razoavelmente comum. Divulgações de informações financeiras estão aquém dos padrões internacionais. Apenas algumas empresas fornecem informações sobre os fluxos de caixa ou demonstrações financeiras consolidadas. Entretanto, muitas empresas fornecem suas demonstrações financeiras em inglês em seu website. Comitês de auditoria não são comuns, porém muitas empresas brasileiras buscam uma alternativa para assegurar a precisão das demonstrações financeiras, através da criação de um conselho fiscal. Uma pequena parte fornece direitos de proteção para os acionistas minoritários em uma venda de controle da empresa. Os acionistas que detém o controle da empresa costumam utilizar os acordos de acionistas para garantir o controle.

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