Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Apendicite aguda em paciente gestante: relato de caso

2020; Indonesian Center for Animal Research and Development; Volume: 10; Issue: 1 Linguagem: Português

10.21270/archi.v10i1.4845

ISSN

2317-3009

Autores

Gustavo Barbosa, Stephanie Guardabassio de Oliveira, Glendha Stephanie Martins, Amanda Oliva Spaziani, Raulcilaine Érica dos Santos, Luisa Ferreira Alberti, Maria Isabel Oliveira da Costa, Paloma Tonani, Talita Costa Barbosa, Raissa Silva Frota, Aline Ribeiro Cunha, Leonardo Faidiga,

Tópico(s)

Maternal and Neonatal Healthcare

Resumo

A apendicite aguda é uma complicação abdominal extra uterina frequente durante o processo gestacional, necessitando de uma laparotomia de emergência. Paciente do sexo feminino, 25 anos, gestante de 11 semanas. Queixava-se de dor abdominal difusa, de início súbito, há 5 dias com irradiação para fossa ilíaca direita. Durante o exame físico geral constatou-se regular estado geral. Ao exame físico abdominal, apresentou ruídos hidroaereos presentes, abdome globoso, flácido, doloroso a palpação superficial em fossa ilíaca direita e flanco direito, descompressão brusca positiva, sinal de Blumberg e Lapinsk positivo. Realizado ultrassom de abdome total apresentando pequenos cálculos renais a direita com imagem heterogênea, sólida/cística mal definida em fossa ilíaca direita de etiologia a esclarecer. Submetida a apendicectomia, sem intercorrências. No ultrassom obstétrico morfológico pós-cirúrgico constatou-se saco gestacional bem implantado, líquido amniótico sem alteração, embrião com batimentos cardíacos fetais 150 bpm. A gravidez evoluiu sem complicações. Considerando a dificuldade do diagnóstico durante a gravidez, recomenda-se o uso de imagens para maior assertividade, reduzir atrasos na cirurgia e apendicectomia negativa. Devido ao risco de exposição fetal a radiação ionizante, recomenda-se a ressonância magnética. A decisão para a realização da laparotomia deve-se ser pautada em achados clínicos, diagnóstico por imagem e avaliação. Ressalta-se que os atrasos no diagnóstico superiores a 24 horas, aumentam o risco de perfuração do apêndice.

Referência(s)
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