
Análise do limite de deflexão em pontes mistas de aço e concreto em alma cheia e sua influência no dimensionamento
2020; Maria Lúcia Ribeiro,; Volume: 23; Issue: 3 Linguagem: Português
10.25061/2527-2675/rebram/2020.v23i3.848
ISSN2527-2675
AutoresRenato Silva Nicoletti, Alex Sander Clemente de Souza, Alexandre Rossi, Carlos Humberto Martins,
Tópico(s)Structural Engineering and Vibration Analysis
ResumoO sistema estrutural misto de aco e concreto tem sido uma alternativa eficiente para a construcao de pontes. Em especial, a configuracao em vigas de alma cheia tem contribuido para a reducao de peso da estrutura e maior rapidez e facilidade de execucao. Apesar dos procedimentos de projeto deste tipo de estrutura estarem consolidados, existem importantes divergencias normativas e na literatura com relacao aos limites de deflexao. Em especial, ha na literatura uma tendencia de substituir os limites de deflexao fundamentados no vao longitudinal por criterios pautados na frequencia de vibracao natural da estrutura. O presente trabalho discute as deflexoes limites estabelecidas pelas principais normas - ABNT NBR 7187, ABNT NBR 16694, AASHTO, CAN/CSA-S6-06, AS 5100.2 e os Eurocodigos - e na literatura, com destaque para o metodo de Barker, Staebler e Barth, (2011), visando avaliar a influencia dos estados limites ultimo (ELU) e de servico (ELS) no dimensionamento. Para tanto, foram dimensionadas 11 pontes, variando a secao transversal e o comprimento do vao, calculando-se o carregamento distribuido que excede a capacidade resistente ao momento fletor da secao mista e os que resultam nas deflexoes limites impostas pelas normas e na literatura. Notou-se que os limites recomendados pelas normalizacoes sao muito severos, sendo o ELS preponderantes em relacao ao ELU Mais especificamente, concluiu-se que a limitacao da AASHTO e conservadora, uma vez que a carga que ocasiona a plastificacao da secao produz deflexoes, em media, 305,29% maiores que o limite imposto por tal norma. Alem disso, verificou-se que o criterio de Barker, Staebler e Barth (2011), fundamentado na frequencia da estrutura, foi a que mais se aproximou das limitacoes do estado limite ultimo, tornando o dimensionamento mais eficiente.
Referência(s)