Artigo Acesso aberto Produção Nacional

HIPERTENSÃO NA DOENÇA RENAL CRÔNICA EM TRATAMENTO CONSERVADOR

2020; Volume: 27; Issue: 4 Linguagem: Português

10.47870/1519-7522/20202704115-21

ISSN

1519-7522

Autores

Larissa Parada Leite, Giovanna Pessanha Cordeiro, Beatriz Costa Monteiro, Paulo Gustavo Aguiar de Oliveira, Pedro Pimenta de Mello Spineti, Maria Eliane Campos Magalhães, Érika Maria Gonçalves Campana, Andréa Araújo Brandão,

Tópico(s)

Public Health in Brazil

Resumo

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) afeta aproximadamente 30% da população geral no mundo industrializado e é uma das principais causas de doença renal crônica (DRC), caracterizada por função renal anormal ou danos estruturais renais com mais de 3 meses de duração. A sua presença classifica o paciente hipertenso como de alto risco cardiovascular (CV). O controle pressórico é fundamental para diminuir a sua progressão e reduzir o risco de morbidade e mortalidade CV. A meta pressórica recomendada deve ser menor que 130x80mmHg para a maioria dos pacientes com DRC. O tratamento não medicamentoso tem como base as mesmas recomendações dos demais pacientes hipertensos. A terapia medicamentosa combinada deve ser iniciada o mais breve possível. Além dos inibidores do sistema renina angiotensina aldosterona, conhecidos por sua eficácia na DRC, os diuréticos e os bloqueadores de canal de cálcio compõem o trio de ouro utilizado no tratamento da HAS, capazes de reduzir o risco cardiovascular e desacelerar a progressão da doença renal. Em conclusão, a DRC é um preditor de risco CV e a presença concomitante de HAS aumenta expressivamente esse risco. A utilização da estratégia terapêutica adequada para manter os níveis pressóricos dentro das metas é fundamental na atenuação da progressão da doença renal e do risco CV.

Referência(s)