
Fatores associados à variação espacial da gravidez na adolescência no Brasil, 2014: estudo ecológico de agregados espaciais
2020; MINISTÉRIO DA SAÚDE; Volume: 30; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s1679-49742021000100003
ISSN2237-9622
AutoresThiago Luis Cardoso Nascimento, Camila Silveira Silva Teixeira, Marília Santos dos Anjos, Greice Maria de Souza Menezes, Maria da Conceição Nascimento Costa, Márcio Santos da Natividade,
Tópico(s)Food Security and Health in Diverse Populations
ResumoResumo Objetivo Identificar determinantes socioeconômicos e de atenção à saúde na variação espacial da gravidez na adolescência, Brasil, 2014. Métodos Estudo ecológico espacial com municípios como unidades de análise. Utilizou-se regressão linear espacial para verificar associações entre taxa de fecundidade em adolescentes de 15 a 19 anos e variáveis socioeconômicas e de saúde. Resultados A fecundidade na adolescência associou-se negativamente a maior cobertura da Estratégia Saúde da Família (β = -0,011 – IC95% -0,017;-0,005), número adequado de consultas de pré-natal (β = -0,122 – IC95% -0,224;-0,132) e menor renda familiar média per capita (β = -0,104 – IC95% -0,105;-0,103); e positivamente, ao índice de Gini (β = 7,031 – IC95% 4,793;9,269), baixa renda (β = 0,127 – IC95% 0,108;0,145), maior densidade domiciliar (β = 6,292 – IC95% 5,062;7,522) e baixa escolaridade (β = 0,260 – IC95% 0,224;0,295). Conclusão Menores acesso a atenção básica e renda associam-se a maior taxa de fecundidade na adolescência. Piores indicadores socioeconômicos e de atenção à saúde associam-se a maior taxa de fecundidade na adolescência.
Referência(s)