
Maria Tereza: um corposolo em Ruídos e Negrices
2020; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS; Volume: 24; Issue: 52 Linguagem: Português
10.5752/p.2358-3428.2020v24n52p403-424
ISSN2358-3428
Autores Tópico(s)Cultural, Media, and Literary Studies
ResumoEste texto tem o propósito de apresentar a trajetória da poetisa paulistana Maria Tereza, escritora de três livros: Ruídos, Negrices em Flor e Vermelho. Nesta apresentação, damos foco à representação do corpo negro feminino exposto nos versos e à multiartista, que insere, na escrita, sua leitura do mundo feita por seus olhos negros. Escrita esta que elege seus precursores, mostrando suas leituras de mulheres pretas e contando, através de seus versos, sua escrevivência. Revelando, assim, sua ancestralidade e dando voz, através da sua poesia, às mulheres negras que vieram antes para abrir espaço para as que a vieram depois. Sua escrita, por fim, é personificação de seu corposolo.
Referência(s)