Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Evolução do sistema de transmissão de energia elétrica, após a crise energética de 2001

2021; Volume: 3; Issue: 1 Linguagem: Português

10.46814/lajdv3n1-030

ISSN

2674-9297

Autores

Humberto Rodrigues Macedo, Kaisson Teodoro de Souza,

Tópico(s)

Logistics and Infrastructure Analysis

Resumo

Dentre os elementos que constituem o sistema elétrico, a linha de transmissão é o elo fundamental para interligar as unidades geradoras e as unidades consumidoras de energia elétrica. O país utiliza o Sistema Interligado Nacional – SIN, que oferece vantagens de logística em relação ao transporte de energia elétrica, aproveitando a diversidade hidrológica e as características sazonais das regiões. Neste contexto, as linhas de transmissão passam a ter fundamental importância para o equilíbrio e a eficiência do sistema elétrico. A crise energética ocorrida em 2001 deixou clara a necessidade de maiores investimentos no setor elétrico, tanto na geração de energia, quanto no sistema de transmissão. A taxa média de crescimento das linhas de transmissão durante a década de 1990 não passou de 1,7%. Após a crise de energia elétrica de 2001, conhecida como “apagão”, as instituições do setor energético passaram por uma reestruturação e foram criadas novas instituições como o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico - CMSE e a Empresa de Pesquisa Energética – EPE. Estas instituições, incorporadas às já existentes, passaram a ter a missão de evitar novas crises, buscar a modicidade tarifária e a universalização da energia elétrica, dentre outras. A partir de 2001 foi constatado o aumento da taxa média de crescimento da oferta de transmissão em relação ao decênio anterior. A expansão da fronteira de geração para a região Norte prevista no Plano Decenal de Expansão de Energia 2010 – 2019 contribuiu para a criação de linhas de transmissão com extensões superiores a 2.000 km. Ampliando consideravelmente o Sistema Interligado e modificando a integração eletroenergética no Brasil, sobretudo com a transmissão da energia gerada nos rios da bacia amazônica para as regiões Sudeste e Nordeste, e a utilização de novas tecnologias de transmissão.

Referência(s)