Artigo Produção Nacional

AVALIAÇÃO DA NÃO ADESÃO AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM UMA POPULAÇÃO DE SALVADOR-BA / EVALUATION OF NON-ADHESION TO THE PHARMACOLOGICAL TREATMENT OF SYSTEMIC ARTERIAL HYPERTENSION IN A POPULATION OF SALVADOR-BA

2021; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 1 Linguagem: Português

10.34117/bjdv7n1-013

ISSN

2525-8761

Autores

Melquisedeque do Amparo Santos, Matheus Teles de Sousa, Isabela dos Santos Pereira, Hans Alberto Toledo da Fonseca, Murilo Lopes Pereira, Cláudio Marcelo Bittencourt das Virgens, Josiane Silva Martins Carvalho, Fernando Luís de Queiroz Carvalho,

Tópico(s)

Agricultural and Food Sciences

Resumo

Objetivos: Avaliar a nao adesao ao tratamento farmacologico da Hipertensao Arterial Sistemica (HAS), identificando sua prevalencia e fatores associados, bem como comparar os niveis pressoricos de pacientes apresentando adesao e nao adesao. Metodos: Trata-se de um estudo de corte transversal, observacional, realizado entre maio e agosto de 2018, com amostra composta por 71 individuos hipertensos tratados farmacologicamente, atendidos em um ambulatorio de Atencao Primaria na cidade de Salvador-BA. Avaliou-se nesses pacientes a nao adesao ao tratamento da HAS com o Teste Morisky-Green (TMG) e realizou-se afericoes de pressao arterial (PA). Dados sociodemograficos e fatores acerca da nao adesao foram avaliados atraves de questionarios estruturados. Ademais, para o estudo quantitativo, os dados foram tabulados e utilizadas frequencias absolutas e percentuais, media e mediana. Quando possivel, foi aplicado o Teste Qui-Quadrado de Pearson considerando significância estatistica se p<0,05. Resultados: 54,9% da populacao foi considerada nao aderente ao tratamento pelo TMG. Nao houve significância estatistica entre adesao e nao adesao dentro dos estratos das categorias sociodemograficas sexo, cor e renda. As medias dos niveis pressoricos de pacientes aderentes e nao aderentes foram similares. Entre os pacientes sem adesao, 43,6% nao relatou nenhum motivo especifico para a nao adesao, 30,8% disse nao ter dinheiro e 28,2%, ter dificuldade de obter a medicacao na Unidade Basica de Saude (UBS). A Questao relacionada ao esquecimento foi a mais respondida no TMG, mencionada por 87,2%. Conclusoes: A prevalencia da nao adesao foi superior a da adesao. Nao houve associacao entre adesao e sexo, cor ou renda. As medias dos niveis pressoricos de pacientes aderentes e nao aderentes foram similares. O esquecimento do uso da medicacao foi evidenciado como importante causa associada a nao utilizacao do medicamento.

Referência(s)
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