O Direito à Ambiências Urbanas: Reflexões SobreDesign e Carnaval
2020; Linguagem: Português
10.5151/cid2020-90
ISSN2318-6968
AutoresRafaela Cristina de Oliveira, Marina França Pereira, Isabella Pontello Bahia,
Tópico(s)Literature, Culture, and Criticism
ResumoO presente artigo tem como objetivo evidenciar fissuras na estrutura democrática da cidade de BeloHorizonte quanto ao uso de suas ambiências urbanas e, a partir destas, apresentar alternativasdemocráticas que possam ser pensadas por meio do design. Para tal, narra empasses vivenciadospelo povo em busca do direito de habitar os espaços públicos da capital mineira, versus barreirasinvisíveis que dificultam e perturbam esse acesso, tendo em vista o conceito de ambiênciasapresentado por Cavalcanti e Elali (2011). Em ênfase, tem-se o carnaval de rua como manifestaçãopopular que apresenta uma forma de se fazer política com uma estética específica que propõereflexão quanto ao direito e poder do povo – conceitos apresentados pela construção teórica deLefebvre (2001). Assim, evidencia-se a cidade no carnaval como espaço que abriga econcomitantemente é cenário de diversas vidas humanas, além de refletir as estruturas de poderexistentes. Portanto, objetiva apontar as contribuições do design de ambientes para a criação deambiências mais democráticas. O artigo é resultado parcial do projeto de pesquisa intitulado “DiscursoPolítico Urbano: relações entre o design e as ambiências de Belo Horizonte no carnaval de rua” queorientou-se pelo estudo de caso simples a partir de pesquisa qualitativa, utilizando-se de revisãobibliográfica, desk e documental.
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