Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Análise integrada da paisagem na bacia hidrográfica de Coronel João Pessoa/RN

2020; Escola Superior de Sustentabilidade; Volume: 11; Issue: 7 Linguagem: Português

10.6008/cbpc2179-6858.2020.007.0027

ISSN

2179-6858

Autores

Alana Ticiane Alves do Rêgo, Helves Clerverton Guerra Costa, Samilly Brito Nobre, Rafael Silva de Souza, Antônio Batista de Queiroz Júnior, Ricassilly Isac Bruno Rufino Lima, Talita Tássia da Costa, Francisco Soares Roque, Joel Medeiros Bezerra,

Tópico(s)

Environmental Sustainability and Education

Resumo

A análise de uma paisagem a partir de uma bacia hidrográfica possui a vantagem de deter limites bem definidos, onde o modelo e formato da bacia definem os arranjos da paisagem, o que reflete os efeitos de forma óbvia decorrentes das atividades antrópicas na área. O objetivo do trabalho foi realizar uma análise integrada da paisagem por meio de recursos das geotecnologias ao considerar aspectos físicos e ambientais da Bacia Hidrográfica de Coronel João Pessoa/RN. Para o desenvolvimento da pesquisa e compreensão da diversidade e complexidade da paisagem, elaborou-se cartas temáticas para caracterização de atributos físicos e ambientais da unidade territorial. Foram identificadas as APP’s no qual foram classificadas como as encostas de declividade acima de 45%, reservatórios em zona rural, nascentes e rede de drenagem, onde, o uso do solo nessas áreas para fins de agricultura, pastagem, instalação de edifícios com rede de esgoto, tem alertado para possíveis fragilidades ambientais nessas áreas. A análise integrada multitemporal da paisagem entre 2009 e 2019, mostra uma expansão da vegetação nativa e um aumento significativo das águas superficiais, apesar da diminuição de precipitações pluviométricas. Verificou-se uma diminuição das ações antrópicas, que não foi o suficiente para reduzir a área de solo exposto, assim como a presença de afloramento rochoso ao longo da superfície terrestre da bacia. Em relação a cobertura vegetal, esta sofreu uma redução em áreas com declividade acima de 45%, logo, é possível inferir que houve crescente desmatamento da área devido, principalmente, as atividades antrópicas recorrentes nestas áreas, como a agricultura.

Referência(s)