
Qualidade ambiental das cidades: uso de bioindicadores para avalição da poluição atmosférica
2021; Volume: 2; Linguagem: Português
10.24220/2675-7885v2e2021a5198
ISSN2675-7885
AutoresSofia Negri Braz, Regina Márcia Longo,
Tópico(s)Heavy metals in environment
ResumoA análise da qualidade ambiental em cidades torna-se cada vez mais necessária, apoiado no fato de que é no espaço urbano onde os problemas ambientais, geralmente, atingem maior amplitude, como, por exemplo, o alto nível de poluição, seja na água, no solo e no ar. Assim, torna-se necessário a definição de caminhos, a partir da análise do ambiente, que conduzam a um planejamento ambiental urbano mais eficiente. Os bioindicadores, tanto plantas como animais, podem ser utilizados como indicadores ambientais tanto em ambientes aquáticos, quanto terrestres, sendo estes, seres vivos que apresentam rápida mudança frente a alterações ambientais no ambiente. Neste sentido, o trabalho teve por objetivo discutir a qualidade ambiental das cidades a partir da utilização de bioindicadores destacando nas discussões a utilização dos liquens para qualidade do ar. O trabalho foi desenvolvido a partir do método hipotético-dedutivo, de abordagem qualitativa, sobre o tema bioindicadores de qualidade ambiental, sendo realizado o levantamento de textos relativos aos temas “bioindicadores”, “sustentabilidade” e “meio ambiente” com ênfase na qualidade ambiental nas cidades e o uso de liquens como bioindicadores de qualidade do ar. Os resultados obtidos permitiram observar que o uso de bioindicadores também se apresenta como uma metodologia adequada para a detecção de poluentes atmosféricos sobre organismos. Dentre os bioindicadores, os liquens apontam como uma alternativa viável para a utilização como indicadores de qualidade ambiental, especialmente na qualidade do ar, sendo necessário estudos e levantamentos em campo, pois estes podem apresentar um comportamento variado em função das condições do meio onde estão inseridos.
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