
Influência do traumatismo dentário na qualidade de vida de crianças de 8 a 10 anos do município de Patos – PB, Brasil
2020; Indonesian Center for Animal Research and Development; Volume: 10; Issue: 2 Linguagem: Português
10.21270/archi.v10i2.4857
ISSN2317-3009
AutoresJéssica Fernanda Delfino dos Santos, Larissa Rafaela de Medeiros Silva, Elaine Roberta Leite de Souza, Natália Magalhães Alves, Tássia Cristina de Almeida Pinto Sarmento,
Tópico(s)Injury Epidemiology and Prevention
ResumoIntrodução: O traumatismo dentário é consequência de injúrias ao órgão dental que ocorrem ocasionalmente. A etiologia principal são quedas e acometem principalmente os incisivos centrais superiores, ocasionando fratura em esmalte e dentina, tendo como maiores vítimas indivíduos na primeira década de vida. Os traumas dentários são capazes de causar grandes impactos psicológicos e sociais, que influenciam diretamente na qualidade de vida do indivíduo. Objetivo: Avaliar a influência do traumatismo dentário na qualidade de vida de crianças de 8 a 10 anos de idade, que frequentam escolas públicas situadas no município de Patos–PB, Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional, quantitativo, analítico e de corte transversal, com amostra aleatória e representativa, totalizando 384 crianças. Os dados foram coletados mediante aplicação do questionário CPQ8-10, sendo após realizado exame clínico por pesquisadores calibrados (Kappa intraexaminadores, 0,91; Kappa interexaminadores, 0,84). Os resultados foram tabulados em um banco de dados e calculados através do programa SPSS (statical package for social sciences) versão 8.0. Resultados: A ocorrência de trauma foi predominante no sexo masculino, tendo acometido mais o grupo dos dentes incisivos. O tipo de trauma mais frequente foi a fratura de esmalte e verificou-se associação estatística do trauma dental com a idade (p=0,042). Houve impacto dos traumatismos dentários na qualidade de vida (p=0,011). Conclusão: Diante da elevada prevalência dos traumatismos dentário, observou-se impacto na qualidade de vida das crianças, necessitando assim de mais estudos que avaliem essa associação para que estratégias preventivas possam ser adotadas.
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