
Cinética de liofilização e modelagem matemática do leite asinino
2021; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 10; Issue: 2 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v10i2.12910
ISSN2525-3409
AutoresFrancisca Moisés de Sousa, Mário Eduardo Rangel Moreira Cavalcanti Mata, Maria Elita Martins Duarte, Mylena Olga Pessoa Melo, Manoel Tolentino Leite Filho, Rebeca Morais Silva Santos, Michelly Daiane Araújo de Almeida, Anastácia Maria Mikaella Campos Nóbrega André, Alexandre da Silva Lúcio, Kamila de Lima Santos, Jorge Jacó Alves Martins, Larissa Monique de Sousa Rodrigues,
Tópico(s)Food Chemistry and Fat Analysis
ResumoO interesse no leite de asinino vem destacando-se devido a estudos relacionados às suas características benéficas, apresenta semelhanças na palatabilidade e composição quando comparado ao leite materno. O leite dessa espécie demonstrou ser pobre em proteínas e gorduras, e rico em lactose, além de apresentar propriedades antimicrobianas, tornando-o um alimento ideal para suplemento humano e principalmente como alimento alternativo para crianças com alergia à proteína do leite de vaca. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi estudar a cinética de liofilização para o leite asinino submetido a diferentes temperaturas de congelamento (-20, -60, -100 e -140ºC), bem como determinar a difusividade efetiva e as propriedades termodinâmicas. Os dados experimentais foram submetidos a analises dos modelos de secagem teórico, semiteórico, semiempíricos e empírico, e os parâmetros R2, Ra2, P (%), SE e DQM foram determinados. Dentre os modelos de secagem estudados o Modelo de Cavalcanti-Mata modificado, foi o que apresentou melhor ajuste aos dados experimentais. Nos modelos de Fick modificado, Cavalcanti-Mata modificado, Lewis modificado e Page modificado, a difusividade efetiva decresceu com a diminuição da temperatura de congelamento e em consequência disto, constata-se que a entalpia e a entropia diminuiu a medida que a temperatura de congelamento foi baixando e a energia livre de Gibbs demonstrou que o processo não é espontâneo.
Referência(s)