Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Amor (não) se explica

2021; UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS; Volume: 5; Issue: 2 Linguagem: Português

10.35699/2526-4494.2020.22131

ISSN

2526-4494

Autores

Phelipe Caldas Pontes Carvalho,

Tópico(s)

Social and Economic Solidarity

Resumo

Qual a relação do torcedor com o estádio de futebol de seu clube do coração? E como isso pode interferir no desempenho deste clube em campo? Essas são algumas perguntas que pretendo refletir neste artigo, que parte do Estádio Almeidão, de João Pessoa, casa do Botafogo-PB, para discutir o conceito de topofilia no contexto futebolístico. Proponho-me a analisar como esses ambientes são ressignificados pela coletividade torcedora, que, por exemplo, coloca questões subjetivas como memória e afeto num patamar mais importante do que conforto e modernidade. Vou tentar discutir também, a despeito dos anseios da época, como pode reverberar criticamente o fato de João Pessoa ter ficado de fora da Copa do Mundo de 2014 e assim ter mantido sua praça esportiva com características e feições mais alheias ao processo de arenização que tomou boa parte dos grandes estádios do país. Para tanto, a título de comparação, vou resgatar a experiência traumática do Náutico com a Arena Pernambuco.

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