
Perfil epidemiológico dos casos de gestantes com sífilis no estado da Bahia: 2014 a 2019
2021; Revista Eletronica Acervo Saude; Volume: 13; Issue: 2 Linguagem: Português
10.25248/reas.e6254.2021
ISSN2178-2091
AutoresGreice Kely Oliveira de Souza, Verena de Araújo Ribeiro Esquivel, Cristiani de Souza Barros, Myllena Ferreira Rabelo, Érica Luzia Sales Murici De Jesus, Osni Santos Paz, Luciana Dourado Pimenta Almeida, Itamara Queiroz dos Santos, Alessandra Rabelo Gonçalves Fernandes, Tamyres Lopes Santana De Carvalho,
Tópico(s)Syphilis Diagnosis and Treatment
ResumoObjetivo: Identificar o perfil das gestantes com sífilis, residentes no estado da Bahia, através da análise dos casos notificados no Sistema de Informação de Agravos e Notificações (SINAN). Métodos: Trata-se de um estudo ecológico de série temporal, descritivo e exploratório, realizado através de dados secundários fornecidos pelo SINAN. A população estudada foi constituída por gestantes que apresentaram sífilis no período de 2014 a 2019. Foram utilizadas as variáveis faixa etária, raça/cor, escolaridade, idade gestacional e classificação clínica. O estudo adotou a análise estatística descritiva, utilizando como ferramenta o software Microsoft Excel. Resultados: Entre os anos de 2014 e 2019, houveram 15.198 casos notificados de sífilis em gestantes, na Bahia, cujo ano com maior número de casos foi 2018, obtendo 3897 casos. A maior predominância dos casos foi entre gestantes na faixa etária de 20 a 29 anos, equivalendo 7.599(50%) casos, 9306(61,2%) declaravam-se parda, 3239 (21,31%) possuíam a escolaridade de 5ª a 8ª série incompleta, 5.027 (33%) estavam no segundo trimestre gestacional, 4042 (27%) foram classificados como sífilis primária. Conclusão: Os elevados números de casos de sífilis congênita entre gestantes, corrobora com desafios no diagnóstico precoce e o tratamento das gestantes, necessitando de medidas eficazes para prevenção.
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