Colecistopatias e o tratamento das suas complicações: uma revisão sistemática de literatura / Colecistopathies and the treatment of their complications: a systematic review of literature
2021; Brazilian Journal of Development; Volume: 4; Issue: 1 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv4n1-282
ISSN2595-6825
AutoresJúlia Medeiros Santana, Pâmela Gabrielle Lima Barreiros, Hamilton Cézar Rocha Garcia, Andressa de Souza AbiRachid Moraes, Bianca Barros Branco, Carlos Rafael Alves de Brito, Mateus de Souza Castro, Murilo Brandão Pimenta, Patrícia e Silva Dias, Yana de Medeiros Souza Lima,
Tópico(s)Intestinal Malrotation and Obstruction Disorders
ResumoObjetivo: Realizar uma revisão da literatura a fim de analisar as complicações mais frequentes da colelitíase, suas abordagens diagnósticas e terapêuticas. Método: Revisão sistemática e integrada de artigos originais e revisões que investigaram as complicações da colelitíase, abordando diagnóstico e tratamento. Foram incluídos artigos originais e revisões, publicados e indexados no MEDLINE, PubMed e Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME). Discussão: O melhor exame para detectar a presença de cálculos na vesícula biliar é a ultrassonografia (USG) abdominal com uma acurácia de mais de 95%. As principais complicações são decorrentes da migração de um ou mais cálculos ou para o ducto cístico, ou para o colédoco. Um único cálculo que migrar pode causar uma complicação. Ao migrar e impactar no ducto cístico pode resultar em colecistite aguda; hidropsia de vesícula; síndrome de Mirizzi. Se ele conseguir atravessar o cístico e passar para o colédoco, pode obstruí-lo total ou parcialmente, provocando: coledocolitíase, colangite e pancreatite biliar. Cerca de 10-20% dos pacientes com colecistite aguda evoluem com graves complicações, que indicam cirurgia de urgência. Cerca de 10% dos pacientes com colelitíase apresentam cálculo no colédoco. A incidência aumenta nos idosos em 20-25%. Conclusão: Existem pontos convergentes quanto aos métodos diagnósticos da colelitíase e suas complicações como a coledocolitíase e a colangite bacteriana aguda. Independente do caso, sempre de ser feita a busca dos fatores clínicos, laboratoriais e de USG que sugiram a obstrução da via biliar comum.
Referência(s)