
Neoplasia maligna de esôfago: uma análise epidemiológica dos casos notificados no Brasil entre 2015 e 2019
2021; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 10; Issue: 2 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v10i2.12750
ISSN2525-3409
AutoresLucas Facco, Lucas Pablo Almendro, Cristiane Peres Marques, Cláudio Alberto Gellis de Mattos Dias, Euzébio de Oliveira, Keulle Oliveira da Souza, Carla Viana Dendasck, Maria Helena Mendonça de Araújo, Amanda Alves Fecury,
Tópico(s)Esophageal and GI Pathology
ResumoA Neoplasia de Esôfago é uma das mais comuns em todo o mundo, sendo classificada na oitava posição, além de representar a sexta fatalidade por câncer, tendo em vista da agressividade do processo patológico, da dificuldade diagnóstica, culminando em sua característica tardia e, por fim, em mal prognóstico devido à associação de tais fatores. Este trabalho analisa epidemiologicamente os casos notificados de neoplasia maligna de esôfago no Brasil entre os anos de 2015 e 2019. A pesquisa qualitativa e quantitativa foi realizada no banco de dados DATASUS (Pessoas de etnia branca, gênero masculino, presença de Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), tabagismo e faixa etária acima de 50 anos são alguns fatores de risco para o surgimento de neoplasias esofágicas. O diagnóstico, por vezes, acontece tardiamente, sendo que testes de triagem possuem riscos aumentados, como perfurações esofágicas, sangramentos e outros, como eventos cardiopulmonares. O aumento da expectativa de vida da população brasileira também é um ponto a se considerar na ampla quantidade de casos. A maior incidência de neoplasia maligna no esôfago ocorreu na região Sudeste, porém, um interessante fator cultural, presente na região Sul (Brasil, deve ser considerado), sendo esse o alto consumo de erva mate na forma de chimarrão.
Referência(s)