
SISTEMAS SANGUÍNEOS, INCOMPATIBILIDADE E PROCEDIMENTOS ALTERNATIVOS À TRANSFUSÃO / BLOOD SYSTEMS, INCOMPATIBILITY OF ALTERNATIVE PROCEDURES TO TRANSFUSION
2021; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 2 Linguagem: Português
10.34117/bjdv7n2-085
ISSN2525-8761
AutoresArieny Dias Rodrigues, Lília Rosário Ribeiro,
Tópico(s)Physical Education and Gymnastics
ResumoOs sistemas de grupos sanguíneos são caracterizados pela presença ou ausência de antígenos na membrana dos eritrócitos. Cada sistema sanguíneo constitui um grupo de antígenos semelhantes em suas características e dentre eles, os mais significativos são: ABO, Rh (Rhesus), Kidd, Kell, MNS e Duffy. Diversas estratégias alternativas têm sido utilizadas para minimizar ou evitar transfusões sanguíneas. Essas alternativas podem ser utilizadas com o intuito de reduzir os custos hospitalares, o tempo de internação, os riscos de reações adversas e transmissão de doenças, proporcionando ao paciente um tratamento mais seguro e com menos riscos. Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre os grupos sanguíneos, abrangendo sua importância acerca das transfusões sanguíneas, bem como alternativas de tratamento sem o uso do sangue. Diante das evidências relatadas na literatura, ainda que o sistema ABO seja o mais importante na prática transfusional, existem 39 sistemas de grupos sanguíneos descritos, os quais abrangem 360 antígenos eritrocitários. É necessário o envolvimento interativo permanente com os pacientes que irão se submeter à transfusão, sendo imprescindível a reflexão clínica sobre os riscos do seu uso. É essencial que a equipe multidisciplinar dos profissionais de saúde obtenha conhecimento sobre as principais opções de tratamento sem o uso do sangue. Além do uso de outras terapias alternativas como a ventilação hiperóxica e a recuperação sanguínea pós-operatória, é necessário que outras pesquisas sejam realizadas nesta área, trazendo importantes contribuições para o avanço da pesquisa, com a finalidade de minimizar custos para o sistema de saúde, reduzir a exposição do paciente a riscos e proporcionar opções de escolha para o melhor tratamento baseando-se em critérios da clínica individual de cada paciente, respeitando sua autonomia e visando principalmente, a redução da mortalidade.
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