
Experimentação, corporeidade e abjeção
2020; UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS; Volume: 30; Issue: 3 Linguagem: Português
10.35699/2317-2096.2020.25636
ISSN2317-2096
AutoresCarolina de Oliveira Silva, Paulo Roberto Monteiro de Araújo,
Tópico(s)Brazilian cultural history and politics
ResumoEste artigo pretende compreender, a partir da construção das personagens femininas de Quem é Beta? (1973), de Nelson Pereira dos Santos, quais os desdobramentos plasmados nas imagens do filme em meio a um futuro apocalíptico que se utiliza da memória para sobreviver? A tecnologia alcançada por poucos e a sobrevivência por meio da violência nessa história são as fissuras que nos levam a questionar o humano. Por meio de autores que abordam o desprezível feminino – ou abjeto –, como Julia Kristeva (1982); a temporalidade humana como Georges Didi-Huberman (2011) e as relações concomitantes entre cinema e história, tal como Marc Ferro (1992), este estudo aponta para o cinema brasileiro do gênero de ficção científica – um terreno quase, mas não completamente desabitado – como um autêntico lampejo de sobrevida para pensar o feminino.
Referência(s)