
Metamorfoses e reencarnações: o retorno digital da Fotogenia
2020; Brazilian Society of Cinema and Audiovisual Studies; Volume: 9; Issue: 2 Linguagem: Português
10.22475/rebeca.v9n2.646
ISSN2316-9230
Autores Tópico(s)Cultural, Media, and Literary Studies
ResumoEste artigo pretende iluminar três filmes brasileiros contemporâneos - o longa Buraco Negro (Helena Lessa e Petrus de Bairros, 2017) e os curtas O Bando Sagrado (Breno Baptista, 2019) e Barriga de Imagens (Maria Bogado, 2019) - a partir da noção de Fotogenia, desenvolvida pelo cineasta e teórico Jean Epstein na primeira metade do século XX. Apesar de abordarem temas bastante diferentes, os três filmes partem da mesma dialética peculiar: por um lado, apresentam um evidente despojamento, uma espécie de simplicidade certamente advinda das suas condições de produção. Por outro, tentam enxergar nos corpos e coisas filmadas um "além", algo de fantasmático, que ultrapassa a materialidade concreta imediata - tentam enxergar sua Fotogenia.
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