Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Crescimento de <i>Syagrus romanzoffiana</i> (Cham.) Glassman após resgate e realocação em unidade de conservação urbana

2021; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 31; Issue: 1 Linguagem: Português

10.5902/1980509841654

ISSN

1980-5098

Autores

Marina Crestana Guardia, Shoey Kanashiro, Vívian Tamaki, Catarina Carvalho Nievola, Rogério Mamoru Suzuki, Janaina Pinheiro Costa, Waldyr Baptista, Yoshito Shidomi, Mônica Valéria Cachenco, Nelson Augusto dos Santos,

Tópico(s)

Urban Arborization and Environmental Studies

Resumo

A Mata Atlântica é um bioma constantemente ameaçado por perturbações antrópicas. A supressão da vegetação por obras rodoviárias ressalta a necessidade de projetos de conservação das espécies que nela ocorrem. O sucesso do resgate e realocação de plantas, como a palmeira Syagrus romanzoffiana pode contribuir para a conservação dessas espécies. O objetivo deste trabalho foi estudar o crescimento de mudas de S. romanzoffiana resgatadas de áreas de supressão da obra do Rodoanel Mário Covas - Trecho Norte e transplantadas em áreas naturais do Parque Estadual da Cantareira, São Paulo -SP. Foram obtidas medidas de altura, diâmetro do coleto, número de folhas e volume do torrão das mudas. O transplante foi realizado em três condições de luminosidade depois de separadas em três classes de volume de torrão e três classes de diâmetro do coleto. Foram avaliadas a porcentagem de sobrevivência, incremento em altura, diâmetro do coleto, número de folhas e pigmentos fotossintéticos após 4, 8 e 12 meses. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 3 x 3 (luminosidade x diâmetros do coleto x volumes do torrão) com três repetições de cinco plantas cada. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas entre si através do teste de Tukey (5%). A sobrevivência foi superior a 80% em todos os ambientes. Houve maior crescimento, principalmente quanto ao diâmetro do coleto, na clareira pequena. A quantificação de clorofila a, b e carotenoides mostrou maior teor para as plantas mantidas no sombreamento. Quanto à razão clorofila a/b, os resultados evidenciaram maiores valores nas plantas mantidas no sombreamento, com valores crescentes até os 12 meses. Pode-se concluir que S. romanzoffiana apresenta pouca restrição quanto ao ambiente de realocação, porém, com preferência às clareiras pequenas, sendo dispensável que sejam realocadas com torrão de porte grande.

Referência(s)