
DUAS LEITURAS DE A MAÇÃ NO ESCURO, DE CLARICE LISPECTOR: DA ABORDAGEM EXISTENCIAL, DE BENEDITO NUNES, AO CHAMADO SELVAGEM, DE EVANDO NASCIMENTO
2020; Volume: 09; Issue: 02 Linguagem: Português
10.5212/muitasvozes.v.9i2.0007
ISSN2238-7196
AutoresFabrício Lemos da Costa, S. A. O. HOLANDA,
Tópico(s)Cultural, Media, and Literary Studies
ResumoEste artigo tem como objetivo analisar a recepção crítica do romance A maçã no escuro, de Clarice Lispector (1920-1977), configurando-se em duas leituras distintas e particulares da narrativa, desenvolvida pelo crítico e filósofo Benedito Nunes (1995), em O drama da linguagem, e pelo crítico Evando Nascimento (2012), em Clarice Lispector: uma literatura pensante. Assim, abordaremos duas temáticas que se colocam como clave das leituras. Trata-se do dramático da linguagem e da peregrinação mística em Nunes e do chamado e da vocação selvagem em Nascimento. No trabalho interpretativo dos críticos, verificaremos como os autores encaminham as suas leituras, levantando questões e problemas no que tange à conjuntura da obra, em sua realização estética e temática.
Referência(s)