Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Política monetária e a (não) neutralidade da moeda

2021; Mises Brazil Institute; Volume: 9; Linguagem: Português

10.30800/mises.2021.v9.1387

ISSN

2594-9187

Autores

Bernardo Santana, Elaine Arantes,

Tópico(s)

Economic Theory and Policy

Resumo

O objetivo deste artigo é esclarecer a relação entre as diferentes visões das escolas Austríaca, Pós-Keynesiana, Novo-Clássica e Novo-Keynesiana sobre o impacto da moeda na economia e as recomendações de políticas monetárias. O arcabouço teórico aborda estas quatro escolas e permite compreender suas percepções a respeito da neutralidade ou não neutralidade da moeda. As diferenças nas percepções estão ligadas às recomendações ou rejeições de interferências governamentais por meio de políticas monetárias. Apresentam-se estas percepções, comparando os efeitos da expansão monetária no longo prazo de acordo com cada escola. Discute-se a atuação do Banco Central como agente estimulador da economia de acordo com cada escola. Tratar a moeda como neutra ou não neutra não significa ter a mesma visão a respeito dos impactos que ela causa no sistema econômico. Cada escola tem suas hipóteses e um entendimento específico e diferenciado quanto às consequências da manipulação da moeda através de intervenções governamentais via políticas monetárias acomodatícias. Uma visão clara sobre a moeda e seu papel é fundamental para se evitar políticas governamentais equivocadas que em certos momentos podem agravar ou criar mais problemas do que soluções. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com alcance explicativo fundamentada em levantamento bibliográfico.

Referência(s)