Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Diferenças entre medidas autorreferidas e laboratoriais de diabetes, doença renal crônica e hipercolesterolemia

2021; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE COLETIVA; Volume: 26; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1590/1413-81232021264.44582020

ISSN

1678-4561

Autores

Pedro Cisalpino Pinheiro, Marilisa Berti de Azevedo Barros, Célia Landmann Szwarcwald, Ísis Eloah Machado, Déborah Carvalho Malta,

Tópico(s)

Public Health in Brazil

Resumo

Resumo O objetivo deste artigo é comparar as prevalências autorreferidas e medidas por exames laboratoriais, assim como a ocorrência de valores de falsos positivos e negativos, para diabetes, doença renal crônica e hipercolesterolemia. Foram utilizadas informações da entrevista e exames laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde (2013, 2014-2015). Foram calculadas a sensibilidade e a especificidade, segundo sexo, idade, escolaridade, ter plano de saúde e tempo desde a última consulta médica. Por meio de regressão logística, foram analisados fatores associados à ocorrência de falsos positivos e falsos negativos. A sensibilidade foi mais elevada para o diabetes e entre os idosos e os que tiveram consulta médica mais recentemente. A especificidade foi alta para todas as doenças, com melhor desempenho entre os jovens, os com alta escolaridade e os que consultaram há mais de um ano. As chances de falsos positivos e falsos negativos diminuíram com a escolaridade e aumentaram com a idade. A sensibilidade baixa indica que as prevalências podem ser mais elevadas que as medidas autoreferidas apontam.

Referência(s)