
A cobertura da Covid-19 no Rio de Janeiro: aspectos da rotina produtiva do Telejornalismo Local.
2021; University of Seville; Issue: 52 Linguagem: Português
10.12795/ambitos.2021.i52.05
ISSN1988-5733
AutoresCláudia Thomé, Edna de Mello Silva, Marco Aurélio Reis, Ana Paula Goulart de Andrade,
Tópico(s)Media Studies and Communication
ResumoO telejornal brasileiro passou por uma série de mudanças diante dos desafios da cobertura durante a pandemia Covid-19, com alteração das rotinas produtivas, demanda por novos papéis e competências profissionais e novas produções de sentido nas telas. Mudanças na anatomia do telejornal (Piccinin & Soster, 2012) marcam fases, que também incluem a construção narrativa que vinha sendo feita sobre a própria pandemia em todos os momentos. O objetivo deste artigo é apresentar uma análise da cobertura da pandemia em 18 edições dos telejornais RJ1 e RJ2, veiculados no estado do Rio pela Rede Globo. A metodologia adotada foi a de estudo de caso (Yin, 2011), nos primeiros nove meses de cobertura da Covid-19, tendo como referencial teórico as fases do telejornal brasileiro detectadas por Silva (2018). Buscamos aqui identificar novas estratégias narrativas (Thomé & Reis, 2019a), observando características de fases anteriores que foram retomadas e/ou ressignificadas, e também como a pandemia alterou rotinas produtivas e gerou novas produções de sentido nas telas. Fontes de informação com microfone em mãos, imagens enviados por aplicativos, repórteres com máscaras em coberturas externas, imagens de arquivo ressignificadas e predomínio de contribuições de repórteres "ao vivo". As mudanças na anatomia do telejornal (Piccinin & Soster, 2012) passaram por fases, que incluem também a construção narrativa que se fazia sobre a pandemia em cada momento da cobertura televisiva analisada.
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