Análises Comparativas De Índices De Seca Meteorológica Para O Polo De Petrolina, PE, E Juazeiro, BA
2021; Linguagem: Português
10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/geografia/seca-meteorologica
ISSN2448-0959
AutoresHermes Alves de Almeida, Maysa Porto Farias Marques,
Tópico(s)Soil Management and Crop Yield
ResumoAs estiagens e as seca são fenômenos naturais que afetam, drasticamente, a ambiência e as atividades agropecuárias e econômicas. No nordeste brasileiro, especificamente, no semiárido, a ocorrência de um ou do outro tem afetado, diretamente, o abastecimento de água para consumo humano e dessendentação animal e as atividades produtivas, cuja causa principal é a irregularidade no regime de chuvas. Para monitorar a ocorrência de seca meteorológica, no recorte geográfico da Região Administrativa Integrada de Desenvolvimento do Polo de Petrolina, PE, e Juazeiro, BA, utilizaram-se os índices de monitoramento de seca meteorológica: Porcentagem Normal (IPN), de Anomalia de Chuva (IAC), de chuva de Lang (ICL) e o padronizado de precipitação modificado (SPIM), sendo as determinações e comparações os objetivos principais. Para realização deste trabalho, utilizou-se as séries de mensais de precipitação pluvial, extraídos diretamente do site da Embrapa semiárido, correspondente o período de 01.01.1975 a 31.12.2018. Utilizando-se os critérios da estatística descritiva e climatologia foram estabelecidos os regimes pluviais- mensais, sazonais, anuais e decadais- e em seguida calculados os respectivos índices de seca meteorológica e comparados entre si. Os principais resultados indicaram que o regime de chuvas é irregular, assimétrico e a curta estação chuvosa, em ambas as localidades ocorrem, predominantemente, no verão e inicio do outono (dez-mar), e chove o equivalente a 86,0 % do total anual, em Petrolina, e 91,0 %, em Juazeiro. A década mais seca foi a de 1990, embora a mais chuvosa em Petrolina tenha ocorrido na de 1980 e a de Juazeiro, em 2000. As oscilações nas médias da precipitação pluvial, nas três últimas décadas, estão dentro do intervalo de dispersão da média (média ± o desvio padrão) e, portanto, não há indícios de mudança no regime pluvial. Contatou-se que há sequências de meses e anos com anomalias negativas nas décadas estudadas. Os índices de secas meteorológica permitem enquadrar as categorias/tipos de secas, embora as nomenclaturas sejam especificas do método. O índice de seca de Lang, não expressa adequadamente às condições do regime pluvial e/ou à categoria da seca.
Referência(s)