
Estudo retrospectivo de tumor venéreo transmissível em cães (Canis lupus familiaris) na região de Garça, São Paulo, Brasil
2021; Volume: 15; Issue: 1 Linguagem: Português
10.26605/medvet-v15n1-2351
ISSN2675-6617
AutoresIvan Felismino Charas dos Santos, Gustavo Manea Ferreira, Bruna Martins Silva, Marina Paiva Branco, Bárbara Sardela Ferro, Sheila Canevese Rahal, Stella Sakata, Marina Frazatti Gallina,
Tópico(s)Herpesvirus Infections and Treatments
ResumoO objetivo do trabalho foi realizar um estudo retrospectivo do Tumor Venéreo Transmissível (TVT) em cães na região de Garça - São Paulo (SP), no período de 2012 a 2016, por meio de estudo das variáveis existentes. Foram analisados os dados das fichas clínico-cirúrgicas de clínicas veterinárias da região, do período de janeiro de 2012 a julho de 2016. As variáveis incluíram sexo, idade, raça, massa corpórea, cães submetidos ou não à contracepção cirúrgica, acesso livre à rua, exames laboratoriais sanguíneos, localização e tamanho do TVT, e o tipo e a duração do tratamento. Foram diagnosticados 20 cães com TVT, 80% fêmeas e 20% machos, com maior incidência em cães com idade acima de seis anos, sem raça definida (SRD), com massa corpórea entre nove e 15 kg, não submetidos à contracepção cirúrgica e com acesso livre à rua. Todos os cães apresentaram leucocitose e linfocitose. Nos machos, o TVT foi observado somente no prepúcio (20%); e nas fêmeas a região mais acometida foi a vaginal (45%). TVTs com tamanho entre 1 e 3 cm foram os mais incidentes (50%). O protocolo de tratamento mais usado foi o sulfato de vincristina a cada sete dias (60%) com uma média de 3,7 ± 1,5 aplicações, seguido da associação com doxiciclina em casos positivos de erliquiose. Concluiu-se que as cadelas adultas não castradas, da raça SRD de porte médio, e com acesso livre à rua foram as que apresentaram maior incidência do TVT e o protocolo de tratamento foi com sulfato de vincristina.
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