Artigo Revisado por pares

Dispersao da onda P no eletrocardiograma com base no potencial de açao atrial e na heterogeneidade do impulso em átrios: Dispersao da onda P no eletrocardiograma com base no potencial de açao atrial e na heterogeneidade do impulso em átrios

2010; Volume: 23; Issue: 3 Linguagem: Português

ISSN

2674-7472

Autores

Elibet Chávez González, Jesús Castro Hevia, Emilio González Rodríguez,

Tópico(s)

Cardiac Imaging and Diagnostics

Resumo

A Fibrilacao Atrial e a forma mais comum de alteracao do ritmo cardiaco, que afeta aproximadamente 2,3 milhoes de pessoas na America do Norte e 4,5 milhoes na Uniao Europeia. Muitos estudos demonstraram a presenca de Hipertensao Arterial em pacientes que desenvolvem Fibrilacao Atrial e esta inter-relacao potencializa seus efeitos deleterios. As superficies septais interatriais direitas e esquerdas mostram um padrao discordante de ativacao. A ativacao septal esquerda comeca 10 msec mais tarde do que a porcao superior da septal direita e foram observadas diferencas de ate 40 msec em ritmos como a Fibrilacao Atrial. O potencial de membrana em repouso do musculo cardiaco atrial e de aproximadamente -80 Mv e seu equilibrio e determinado fundamentalmente pelo ion potassio (K+). As bases ionicas da remodelagem atrial eletrica sao determinadas pela diminuicao da densidade dos canais lentos de calcio (ICaL) e pelas correntes rapidas de sodio (INa). A dispersao da onda P e a diferenca entre a duracao maxima e minima, medidas em cada uma das doze derivacoes do eletrocardiograma de superficie. A predisposicao dos pacientes que sofrem de Hipertensao Arterial a apresentar episodios de Fibrilacao Atrial paroxistica pode ser determinada pela medicao manual da onda P e pelo calculo da sua dispersao. Foram descritas outras alteracoes, como a sindrome de Brugada, que estao associadas a maior dispersao da onda P e ao risco de Fibrilacao Atrial.

Referência(s)