
Hipertricose como Marcador Subfenotípico de Retardo Neurológico e Neuromotor
2021; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 10; Issue: 4 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v10i4.14405
ISSN2525-3409
AutoresMirelle Estéfane de Oliveira Caixeta, Caroline Rodrigues Dias, Thiago de Amorim Carvalho, Ivânia Aparecida Pimenta Santos Silva, Rodrigo Soares de Andrade,
Tópico(s)Oral and gingival health research
ResumoO objetivo do estudo foi investigar na literatura disponível, trabalhos que apresentam a correlação de hipertricose congênita com alterações craniofaciais e envolvimento neurológico e neuromotor em pacientes pediátricos e adultos. A pesquisa foi realizada nas bases de dados Online Mendelian Inheritance in Man (OMIM), Protein e com busca ampliada no Pubmed-NCBI, não foi estabelecido período limítrofe quanto a data de publicação. Os descritores empregados na língua inglesa foram “Hypertrichosis”, “Neurodevelopmental Disorders” e “Craniofacial Abnormalities”. Foram incluídos apenas trabalhos sobre síndromes que tinham associação entre hipertricose, anomalias craniofaciais, neurológicas e neuromotoras. As que não se encaixavam nesses critérios foram excluídas, como trabalhos abordando somente malformações, alterações congênitas e quando citava o Hirsutismo isolado. A pesquisa no OMIM resultou 148 condições que mencionavam hipertricose, destas apenas 27 se encaixaram nos critérios de inclusão. Nota-se características de alterações gerais e de cabeça e pescoço que foram comumente encontradas, entre elas: Hipertricose, deficiência intelectual, retardo mental, palato altamente arqueado, hiperplasia gengival e orelhas dismórficas. Portanto, é de suma importância que o odontólogo esteja atento, saiba identificar e documentar alterações somáticas e faciais, a fim de auxiliar na identificação e confirmação de síndromes, como também proporcionar um diagnóstico mais preciso e melhor desfecho para tratamento das alterações da cavidade bucal.
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