Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Intenção empreendedora e a influência das teorias do comportamento planejado e dos valores humanos

2021; Sindicato das Secretárias do Estado de São Paulo; Volume: 12; Issue: 1 Linguagem: Português

10.7769/gesec.v12i1.1150

ISSN

2178-9010

Autores

Déborah Luiza Marcon, Amélia Silveira, Jucelia Appio Frizon,

Tópico(s)

Innovation and Socioeconomic Development

Resumo

Os empreendedores destacam-se como agentes de fortalecimento das economias locais pelo seu poder de promover o crescimento econômico ligado aos seus negócios. Investigar a formação da Intenção Empreendedora (IE) é determinante para o entendimento do processo de empreendedorismo. Baseando-se na Teoria do Comportamento Planejado (TCP) de Ajzen (1991) e na Teoria dos Valores Humanos de Schwartz (2001), este trabalho objetivou identificar a influência do comportamento planejado e dos valores humanos na IE de estudantes universitários de 11 instituições de ensino do Sudoeste do Paraná. O universo de pesquisa abrangeu os discentes do 3° e 4° anos dos cursos de Administração. Para coleta dos dados utilizou-se um questionário composto pelos itens: Sociodemográfico; Questionário de Perfis de Valores (QPV) de Schwartz (2001); Questionário de Intenção Empreendedora (QIE) de Liñán e Chen (2009); e três itens da Escala de Intenção Empreendedora de Thompson (2009). Por meio da análise de Regressão Linear Múltipla, os resultados evidenciaram que o constructo Atitudes Pessoais, da TCP, mostrou-se como o mais influente, na IE, em relação aos demais. Percepção de Controle do Comportamento posicionou-se em segundo lugar. Para os constructos da Teoria dos Valores Humanos, os valores de autopromoção se mostraram significativos, desempenhando influência positiva na IE dos alunos pesquisados. O modelo baseado na TCP permitiu explicar 51,1% da variância da IE, o que constitui um valor médio. O modelo dos valores humanos adicionados permitiu explicar 51,8% da variância na IE. Esta pesquisa evidenciou ainda, o fator regionalidade, possibilitando futuros estudos comparativos entre estados e regiões brasileiras.

Referência(s)