
Autolesão não suicida e o comportamento suicida: fragilidades e vivências do adolescente
2021; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 10; Issue: 3 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v10i3.13268
ISSN2525-3409
AutoresSamuel Vitor Roque, Maria Betânia Tinti de Andrade, Zélia Marilda Rodrigues Resck, Alice Regina Costa Barbosa, Vânia Regina Bressan, Sueli de Carvalho Vilela, Adriana Olímpia Barbosa Felipe,
Tópico(s)Psychology and Mental Health
ResumoIntrodução: A adolescência é um período marcado por grandes alterações biológicas, psicológicas e sociais, no qual existem conflitos e fragilidades, que podem ocasionar alterações na saúde mental e no bem-estar psicoemocional. Objetivo: apreender as vivências dos adolescentes sobre autolesão não suicida e comportamento suicida e as fragilidades relacionadas. Metodologia: estudo descritivo e de abordagem qualitativa, realizado com 53 adolescentes, de 12 a 17 anos. A coleta de dados foi realizada a partir da realização dos Grupos Operativos de Pichon-Rivière, leitura de uma situação disparadora referente a autolesão não suicida e o comportamento suicida e perguntas norteadoras. Utilizou-se o referencial metodológico da análise de conteúdo temático de Bardin, interpretados pelo referencial teórico do Modelo de Habilidades de Vida. Resultados: apreende-se que a autolesão não suicida é uma fuga do sofrimento psicoemocional por meio da dor física e o comportamento suicida é uma tentativa de cessar o sofrimento, que se acabaria junto com a vida. Relataram problemáticas com família, escola e os pares, os quais não fornecem apoio necessário ao seu bem-estar emocional. Aparecem permeadas por julgamento e falta de empatia, alguns, tentaram o enfrentamento se expondo a outros riscos, como álcool/drogas, a violência e as redes sociais. Conclusão: percebe-se que a autolesão não suicida e o comportamento suicida são vivenciados diretamente ou indiretamente pelos adolescentes escolares com um intenso sofrimento, portanto faz-se necessário que os profissionais de educação e de saúde, principalmente o enfermeiro, sejam efetivos na condução de estratégias voltadas na prevenção e promoção do bem-estar mental do adolescente.
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