
Risco de fratura osteoporótica em portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica
2021; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 10; Issue: 5 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v10i5.14816
ISSN2525-3409
AutoresDaniel Silva Santos, Francisco de Assis Pereira, Janicelma Santos Lins, Isabelle Araujo de Oliveira Santana, Maria Nathália Prado Simões Mendonça, Bernard Pereira Reis Barbosa, Isadora Cardozo Roza Barreto, José Joaquim dos Santos Neto, Igor Sandes de Barcelos,
Tópico(s)Bone health and treatments
ResumoObjetivo: Avaliar o risco de fratura osteoporótica e a indicação de tratamento para osteoporose em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) através do FRAX e NOGG. Métodos: Estudo descritivo, observacional e transversal com amostra de conveniência realizado em um hospital beneficente da cidade de Aracaju-SE. Foram selecionados para o estudo os portadores da DPOC e pareados com indivíduos saudáveis. Resultados: A casuística do estudo foi composta por 174 indivíduos, sendo 87 no grupo DPOC (GD) e 87 no grupo controle (GC). A partir do FRAX clínico para risco absoluto de fratura osteoporótica maior para todos os voluntários do estudo, 3 (3,44%) do GD possuíram valor indicativo de tratamento para osteoporose e nenhum participante do GC. Para fratura de quadril, foi encontrado que 36 (41,4%) do GD e 12 (13,8%) voluntários do GC teriam indicação de tratamento. Por meio da metodologia NOGG, 44 (50,6%) dos pacientes do GD e 4 (4,6%) dos voluntários do GC tiveram indicação de tratamento, 38 (43,7%) do GD e 58 (66,6%) do GC tiveram indicação de realizar a densitometria óssea. Conclusões: Os dados demonstraram que a DPOC aumenta o risco para fraturas osteoporóticas, principalmente em mulheres e idosos. Por meio do NOGG foi possível identificar o risco de fratura com maior valor preditivo positivo e negativo quando comparado ao FRAX.
Referência(s)