
Cirurgia plástica no Brasil: uma análise epidemiológica
2021; Volume: 24; Linguagem: Português
10.25248/reac.e7375.2021
ISSN2595-7899
AutoresOlga Santana Gomes, Luiza Amarante Rodrigues, Luis Felipe Silveira Mega, Gabriela Silveira Mega, Luciano Scher Fernandes, Natali Rocha Bernich, Giovanna Domingues Ribeiro, Kaique Augusto Marques de Campos, Fernanda Odete Souza Rodrigues, Henrique Guimarães Vasconcelos,
Tópico(s)Healthcare during COVID-19 Pandemic
ResumoObjetivo: Analisar os principais aspectos epidemiológicos relacionados à cirurgia plástica no Brasil nos últimos anos. Métodos: Trata-se de estudo descritivo e de viés epidemiológico, em que se observou dados divulgados, em 2019, pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e por informações obtidas pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, em 2020. Avaliou-se prevalências das intervenções cirúrgicas e não cirúrgicas, evolução das cirurgias estéticas e reparadoras, bem como distribuição dos procedimentos conforme sexo e idade. Resultados: O Brasil ocupou o segundo lugar no ranking mundial de cirurgias plásticas, concretizando, aproximadamente, 2,5 milhões de intervenções, sendo 58,2% referentes a operações. A maior parte das interferências foi realizada por mulheres e a faixa etária mais prevalente foi aquela entre 19 e 50 anos. Sobre métodos não cirúrgicos e cirurgias reparadoras, o primeiro apresentou aumento de 32,5% nos últimos 4 anos, enquanto o segundo reduziu em 3,3%. Considerações finais: Diante de casos em que a interferência seja desnecessária ou prejudicial à saúde do paciente, cautela e sensos crítico e ético, por parte do cirurgião plástico, são essenciais para a avaliação de cada caso, permitindo o efetivo planejamento do processo e a redução de riscos e complicações que possam ocorrer.
Referência(s)