Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Sem fim...finalidades da arte

2021; UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA; Volume: 13; Issue: 30 Linguagem: Português

10.5965/2175234613302021217

ISSN

2175-2346

Autores

Stéphane Huchet,

Tópico(s)

Arts and Performance Studies

Resumo

Nossa relação crítica, inicial, com a instalação nos ensina como a alegoria funciona ainda como vetor contemporâneo da significação. Consciente da sobrevivência das categorias tradicionais, intentamos entender o jogo metamórfico das permanências, apostando na força que a arte sempre teve de cruzar o passado e o presente. Contra o dogma que faz do novo o motor da arte, afirmamos que suas finalidades rompem raramente com motivações originárias já presentes, por exemplo, na teoria antiga da arte: “fins” diversos e transtemporais como a manifestação de uma ideia, o devir-vivo da imagem, a glorificação do artista, até o desejo de seu próprio “fim”! Ao mesmo tempo histórico e teórico, o jogo com o “fim” é uma dialética paradoxal de morte e transfiguração. Esses conceitos desafiadores funcionam como tensores produtivos: Alberti, Vasari, De Chirico, Maliévitch, Kosuth, Meireles, Kaprow, Vik Muniz, são algumas das referências que ritmaram trinta anos de pesquisa.

Referência(s)