Artigo Revisado por pares

DAS CARTAS: A BELÉM DE ANTIGAMENTE DE MÁRIO DE ANDRADE

2019; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ; Volume: 16; Linguagem: Português

ISSN

2318-9746

Autores

Josebel Akel Fares, Jayna Karolyne de Souza Santos,

Tópico(s)

Cultural, Media, and Literary Studies

Resumo

Este artigo resulta de parte da pesquisa Epistolas Poeticas sobre Belem, vinculada ao Programa de Pos-graduacao em Educacao da Universidade do Estado do Para – (PPGED/UEPA), em parceria com o Programa Institucional de Bolsas de Iniciacao Cientifica UEPA/FAPESPA. Buscou analisar as experiencias de Mario de Andrade em Belem do Para por meio de cartas destinadas a Manuel Bandeira, com vistas a constituir um panorama da Belem de outrora, a partir do olhar poetico de um “estrangeiro”. Assim, desenvolvemos uma pesquisa de natureza qualitativa, dividida em dois momentos: no primeiro, tratamos acerca da discussao teorica sobre o movimento modernista no Brasil e da vida e obra de Mario de Andrade, a partir das reflexoes de estudiosos, como Alfredo Bosi (2006), Antonio Candido (1997), Massaud Moises (2001), Joao Luiz Lafeta (1990), entre outros; no segundo momento, apresentamos e analisamos as cartas que Mario de Andrade destinou a Manuel Bandeira. Para a analise das correspondencias, destacamos as reflexoes de Vasti Araujo (2008) e Andre Botelho (2013). Alem disso, estabelecemos dialogos com cartas, que Mario de Andrade destinou a Câmara Cascudo (1991) e a Anita Malfatti (1989), e com o diario “O Turista Aprendiz”. Os resultados apontam experiencias de Mario de Andrade em Belem do Para, como o discurso que o poeta teve de fazer em resposta ao entao Presidente do Para, Dionisio Bentes, e o julgamento da critica brasileira da epoca em relacao aos trabalhos produzidos por escritores modernistas. Concluimos que as informacoes presentes nas cartas que Mario de Andrade destinou a Manuel Bandeira sao um breve resumo de um relato muito maior, aquele presente no diario “O Turista Aprendiz” e que podemos apreender a realidade por meio do poetico, ou daquilo que chamamos de educacao sensivel.

Referência(s)