Comunidades imaginadas:
2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO; Volume: 1; Issue: 2 Linguagem: Português
10.34024/pensata.2012.v1.9302
ISSN2237-678X
Autores Tópico(s)Urban and sociocultural dynamics
ResumoEste artigo toma como ponto de partida a produção de comunidades no contexto da luta por direitos na esfera política. Tem por objetivo problematizar a relação entre conduta sexual, identidade, "comunidade" e "lugar", tal como costuma aparecer quando focalizamos o caso da “população LGBT" (de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), a partir de um deslocamento dessa perspectiva. Este exercício reflexivo é possibilitado pelo olhar etnográfico para uma rede de mulheres que têm práticas eróticas com mulheres e que se articula em torno de outra prática erótica, o BDSM (bondage, disciplina, dominação e submissão, sadismo e masoquismo). A análise lança mão do conceito de “comunidades imaginadas”, de modo a considerar os sentimentos de fraternidade ou comunhão que as constituem e reconhecer seu caráter politicamente imaginado e contingente.
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