Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Preconceito e discriminação sofridos por pessoas transgênero em serviços de saúde: Revisão integrativa da literatura

2021; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 10; Issue: 5 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v10i5.14590

ISSN

2525-3409

Autores

Aila Gabriela de Oliveira Campos, Juliene Brazão Bastos, Rosana Cristina Coqueiro Campos, Márcio Alves Ribeiro, Brenda Tanielle Dutra Barros, Rômulo Leno Miranda Barros, Tatiana Fabíola da Silva Lima, Virgínia Mercês Lara Pessoa Oliveira, Catarina Santos Ramos, José Eduardo Resende Campos, Luceny Oliveira Mendes, Elder Mescouto de Brito, Mayra Gama Leão Pereira, Katielem Melo Vale, Ana Mara Franco Almeida Couto,

Tópico(s)

Race, Identity, and Education in Brazil

Resumo

Embora alguns avanços tenham se apresentado nos últimos anos, estudos mostram que os serviços de saúde tendem a se organizar para uma clientela heterossexual, limitando suas possibilidades de atuação efetiva junto a pacientes transgênero. Este estudo teve como objetivo descrever as evidências científicas sobre o preconceito e a discriminação sofridos por pessoas transgênero em serviços de saúde. Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura. As bases de dados pesquisadas foram BVS, LILACS, SCIELO, MEDLINE e BDENF. Definiu-se o período dos artigos publicados de 2011 a 2020. Para extração dos dados foi utilizado o formulário de Ursi & Galvão e para análise dos dados, o sistema de classificação de evidências, adotando-se a hierarquia das evidências, em relação ao delineamento de pesquisa. A amostra do estudo foi constituída por sete artigos originais. Os resultados foram expostos e discutidos em duas categorias temáticas: Acesso à rede de saúde e os tipos de preconceitos e discriminações sofridos por pessoas transgêneros e A assistência de enfermagem perante as políticas voltadas ao público LGBTQIA+. O atendimento discriminatório e as condutas constrangedoras estão entre as principais causas desta população se afastarem dos serviços de saúde, se automedicarem e não adotarem cuidados preventivos. Concluiu-se que o maior papel da enfermagem para as pessoas LGBTQI+ é a garantia de uma assistência digna e humanizada desde o setor básico de saúde até o de alta complexidade, tornando-se fundamental para promoção de saúde integral, qualificada, humanizada, favorecendo a cidadania.

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