Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Dinâmica do hidroterritório da Região Metropolitana de Belém (PA)

2021; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 10; Issue: 5 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v10i5.14723

ISSN

2525-3409

Autores

Aline Maria Meiguins de Lima, Nedilson Sanches Ferreira, Marcus Vinicius Silva da Silva, Adênio Miguel Silva da Costa,

Tópico(s)

Flood Risk Assessment and Management

Resumo

Este trabalho objetivou elaborar o zoneamento do hidroterritório da Região Metropolitana de Belém, identificando as áreas de maior ameaça a sustentabilidade hídrica nas bacias hidrográficas formadoras. A metodologia empregou a associação entre distribuição espacial da rede de drenagem, do modelo digital de elevação, da precipitação pluviométrica e das cartas de expansão de infra-estrutura urbana e viária, para geração de um zoneamento integrado. Os resultados indicaram que as áreas de maior tendência de expansão na RMB encontram-se localizadas em divisores topográficos. A maior parte da região (64,70%) encontra-se em áreas de maior pluviometria e escoamento superficial, com densidade de ocupação variável, com predomínio de zonas de baixa densidade, alternadas com regiões de elevada concentração local. Este resultado compreende a unidade denominada de Área Insular e a que abrange os Canais da Foz (cerca de 33% da área total da RMB). As bacias mais impactadas são: Canais de Drenagem I (70,57%), Igarapé São João (52,26%), Rio Caraparu (54,42%), Rio Benfica (73,33%), Rio Paricatuba (97,07%) e Rio Araci (53,02%); nestas predominam as formas de uso da terra sobre os sistemas hídricos locais, comprometendo os municípios de Benevides (79,57%) e Marituba (67,43%). Logo, a evolução do espaço urbano na RMB, suas consequências ambientais e de manutenção do potencial hídrico atual e futuro, dependem da gestão do território associada à dos recursos hídricos.

Referência(s)
Altmetric
PlumX