FREQUÊNCIA DE PRESERVAÇÃO DE BIOMATERIAIS NÃO MINERALIZADOS NO REGISTRO FÓSSIL DE RÉPTEIS MESOZOICOS: UMA ABORDAGEM SOBRE PTEROSSAUROS E RÉPTEIS MARINHOS
2021; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 5 Linguagem: Português
10.34117/bjdv7n5-076
ISSN2525-8761
AutoresEverton Fernando Alves, Márcio Fraiberg Machado,
Tópico(s)Fish biology, ecology, and behavior
ResumoNas últimas décadas, vários estudos encontraram preservação excepcional de diferentes biomoléculas originais em dinossauros. Porém, grupos distintos de répteis que dominaram ares, mares e oceanos na Era Mesozoica, como pterossauros, ictiossauros, mosassauros, notossauros e plesiossauros, apresentam dados escassos a respeito de achados de biomateriais não mineralizados e os que já foram identificados estão dispersos na literatura, associando a ideia das descobertas a fenômenos isolados. Este trabalho apresenta uma revisão da literatura publicada nas últimas duas décadas, a fim de compreender melhor a frequência dos achados reivindicados de biomateriais não mineralizados em fósseis de répteis do clado Pterosauria e de répteis marinhos do clado Lepidosauromorpha da Era Mesozóica, frequentemente confundidos com dinossauros pelo imaginário popular. Os resultados identificaram 3 estudos descrevendo materiais orgânicos preservados para representantes de Pterosauria. Para répteis marinhos do clado Lepidosauromorpha, foram encontrados 8 estudos com achados distribuídos entre Ichthyosauria, Mosasauria, Nothosauroidea e Plesiosauria. Em geral, os dados para tais grupos não se mostraram geográfica e taxonomicamente abrangentes nas rochas mesozóicas. No entanto, acredita-se que a frequência é subnotificada, e a partir do surgimento de novas tecnologias, a previsão é de que a bioquímica fóssil seja caracterizada em maior quantidade.
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