Qualidade de cenouras comercializadas em supermercado e feira livre na cidade de Januária, Minas Gerais / Quality of carrots commercialized in supermarket and fair free in the city in Januária, Minas Gerais
2021; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 4 Linguagem: Português
10.34117/bjdv7n4-153
ISSN2525-8761
AutoresSamuel Mendes Almeida, Nicarla da Silva Bispo, Hamilton Dos Reis Sales, Vivian de Oliveira Araújo, Rayan Andrey Dias da Silva,
Tópico(s)Agricultural Practices and Plant Genetics
ResumoA comercialização de cenoura e sua longevidade estão intimamente relacionadas com sua qualidade na produção e no armazenamento. As olerícolas estão sujeitas a diversos tipos de danos pós-colheita, ocasionados por condições inadequadas de manuseio, armazenagem, doenças e injurias mecânicas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade e perda pós-colheita das cenouras comercializas em supermercado e feira livre na cidade Januária, Minas Gerais. O trabalho foi realizado em supermercado e em duas bancas da feira livre avaliando-se 60 cenouras aleatoriamente. Para a qualidade das cenouras avaliou-se massa fresca, comprimento, diâmetro longitudinal e presença ou ausência de ombro verde. Para analises de perda pós colheita, foram avaliados os danos mecânicos, danos fisiológicos e danos microbiológicos. O supermercado apresentou maior percentual de cenouras com massa fresca com 75 a 125 g. Para o comprimento das cenouras constatou-se maior percentual na faixa de 151 a 200 mm. O diâmetro longitudinal a maior proporção foi entre 20-30 mm e a presença de ombro verde foi baixa em todos os pontos de comercialização. No supermercado, os danos microbiológicos apresentaram baixa incidência (3,33%), diferentemente dos danos mecânicos e fisiológicos, ambos com 21,66%. Esse comportamento foi semelhante na feira livre, uma vez que se observou média de 3,33% de danos microbiológicos nas amostras das duas bancas de comercialização, e cerca de 26 % de danos mecânicos e 17 % de danos fisiológicos. Quanto à brotação, na feira livre, na banca 1 e 2, com 86,66% e 71,66% respectivamente das cenouras apresentavam esse tipo de dano fisiológico. Já no supermercado nenhuma cenoura apresentou brotação. Constatou-se que as cenouras apresentaram valores de comprimento, diâmetro, massa fresca e ombro verde adequados para comercialização. Os danos microbiológicos e mecânicos foram relativamente baixos nos dois pontos comerciais. O dano fisiológico, brotação apresentou valores relativamente altos na feira livre e não foi constatada a presença no supermercado.
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