Avaliação das Boas Práticas de Fabricação na fabricação de cachaça de alambique de três regiões de Minas Gerais e do Sul Fluminense / Evaluation of Good Manufacturing Practices in the manufacture of still cachaça from three regions of Minas Gerais and Southern Fluminense
2021; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 4 Linguagem: Português
10.34117/bjdv7n4-622
ISSN2525-8761
AutoresNatália Costa da Silva, Najara Sousa da Silva, Anderson Ferreira Vilela, Arianne Dantas Viana, Maria José de Figueiredo, Ana Clara de Alvarenga Morais, Eloísa Helena Medeiros Cunha, Romário Oliveira de Andrade,
Tópico(s)Biotechnology and Related Fields
ResumoForam avaliadas, por meio de um check list baseado no anexo da Resolução RDC 275 de 21 de outubro de 2002 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e acrescida de critérios tecnológicos de produção, 27 fábricas de cachaça de alambique. As fábricas situavam-se nas regiões de Salinas, Betim e Arcos em Minas Gerais e na região de Vassouras no estado do Rio de Janeiro. De acordo com o atendimento aos quesitos do check list ligados às condições tecnológicas e de Boas Práticas de Fabricação na produção de cachaça, cada fábrica foi classificada em “ruim”, “regular” ou “bom”. Das 27 fábricas avaliadas apenas duas alcançaram a classificação “bom” e nove foram classificadas como “ruim”. Constatou-se ainda que 59% destas foram classificadas como “regular”. O desempenho das fábricas de cachaça quando observados as condições de Boas Práticas foi de apenas 59,6%. As notas obtidas pelas fábricas de cachaça foram influenciadas pela região geográfica de produção, pela condição fiscal (com ou sem registro) e ainda pela capacidade anual de produção. Os fatores de maior peso na nota das fábricas foram: 1) Tipo e manutenção dos equipamentos e utensílios; 2) qualidade e cuidados com as matérias-primas, ingredientes e insumos; 3) controle do processo produtivo e garantia de qualidade. Os resultados obtidos mostram a necessidade de um programa efetivo de BPF na produção de cachaça de alambique e aplicação de conceitos simples de tecnologia e segurança de fabricação de alimentos e bebidas. O resultado ainda serve de orientação quanto à ações de treinamento de produtores e fiscalização pelos órgãos de regulação e fiscalização.
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