MODELOS DISTINTOS E CONCILIAÇÕES NECESSÁRIAS
2021; FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE; Issue: 17 Linguagem: Português
10.32748/revec.v6i17.15722
ISSN2446-7189
AutoresHenrique Mendonça da Silva, Heloísa Helena Pimenta Rocha,
Tópico(s)Phytochemistry Medicinal Plant Applications
ResumoEste artigo examina o debate acerca da institucionalização do órgão responsável pela inspeção médica escolar na cidade do Rio de Janeiro, entre as décadas de 1910 e 1930. As disputas em torno desse projeto envolviam dois modelos de atuação: de um lado, o modelo higiênico educativo, caracterizado pela investigação dos casos doentios e afastamento da escola; de outro, o que postulava a adoção de formas clínicas para a investigação médico-social e o tratamento, marcado também por um viés educativo. Ambos os modelos encontraram oposições entre os médicos inspetores e entre as autoridades de ensino. Integrantes da corporação médica, como Luiz Barbosa, Oscar Clark, entre outros, defenderam e organizaram ações voltadas para o tratamento dos alunos da cidade. Gestores do Departamento de Instrução, como Antônio Carneiro Leão e Fernando de Azevedo, mesmo considerando que a forma educativa deveria prevalecer, não deixaram de atender aos reclamos do grupo de médicos, que defendia intervenções de natureza curativa. Essas vontades médicas e educativas se expressaram em uma vasta produção intelectual, fundamentaram estratégias que conciliavam os dois modelos e, ao mesmo tempo, justificaram a organização de instituições de cura e entidades científicas para a promoção da medicina social.Palavras-chave: Inspeção médica escolar. Higiene escolar. Doenças
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