Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Termografia infravermelho da superfície abdominal ventral de coelhos (oryctolagus cuniculus) pré e pós-laparorrafia mediana com fios de quitosana ou poliglecaprone / Infrared thermography of ventral abdominal surface of rabbits (oryctolagus cuniculus) pre and post midline laparorrhaphy using chitosan or polyglecaprone yarns

2021; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 4 Linguagem: Português

10.34117/bjdv7n4-136

ISSN

2525-8761

Autores

Saulo Humberto de Ávila Filho, Veridiana Maria Brianezi Dignani de Moura, Kamilla Dias Ferreira, Nadine Bou Fares, Bruna Siqueira Gomes de Lima, Mariana Batista Rodrigues Faleiro, Paulo José Bastos Queiroz, Luiz Antônio Franco da Silva,

Tópico(s)

Animal Behavior and Welfare Studies

Resumo

A termografia infravermelha foi utilizada para analisar inflamação, infecção ou trauma capaz de modificar o fluxo sanguíneo em uma região anatômica. Objetiva-se avaliar a temperatura superficial da parede abdominal ventral de coelhos ( Oryctolagus cuniculus ) pré e pós-laparorrafia com fios de quitosana, ou poliglecaprone, por termografia infravermelho. O experimento foi realizado em duas etapas. Na primeira etapa, foram utilizados sete coelhos machos e sete fêmeas. Neste período, as avaliações durante os períodos matutino e vespertino foram realizadas por dez dias consecutivos. Na segunda etapa, foram utilizados 42 coelhos, alocados em dois grupos com 21 animais cada. Um grupo foi submetido a laparorrafia mediana com sutura de quitosana e o outro com fio de Poliglecaprone 25. Nesta fase, as avaliações termográficas foram iniciadas no primeiro dia de pós-operatório e repetidas diariamente pela manhã. Na fase pré-operatória, as temperaturas da superfície abdominal variaram de 37,69 - 38,38. Em relação ao pós-operatório, notou-se diferença estatística para todas as comparações estudadas: P = 0,0035 entre a primeira e segunda etapas; P = 0,0003 entre os grupos Quitosana e Poliglecaprona. Em conclusão, a temperatura da superfície abdominal de coelhos, avaliada pelo método do infravermelho, varia entre os períodos do dia mesmo em ambiente controlado, e também diverge na reparação tecidual da laparorrafia com suturas de quitosana ou poliglecaprone.

Referência(s)
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